O desenvolvimento de motores, combustíveis e sistemas de controle das emissões veiculares está diretamente ligado às imposições da legislação. No Brasil a regulamentação das emissões veiculares iniciou em 1986 com a criação do PROCONVE, que implantou um cronograma para sua redução. Para os veículos comerciais leves do ciclo Diesel a maior redução nesses limites ocorreu na passagem da fase L4 para L6 (atual fase). Com a redução acentuada das emissões foram necessárias novas tecnologias de motores, softwares de controle e implantação de sistemas de pós-tratamento. Para os veículos do ciclo Diesel as emissões de NOx e material particulado são majoritárias e de controle mais difícil. Nesse cenário, ganham relevância tecnologias de pós-tratamento como uso de filtros de partículas (DPF) para redução da emissão de partículas. Essa tecnologia consiste em reter as emissões de partículas e, por diferentes estratégias reduzi-las, regenerando o filtro. Algumas dessas estratégias alteram o funcionamento do motor ocasionando alterações nas emissões de outros compostos. O presente artigo tem por objetivo apresentar as alterações nas emissões de um veículo comercial leve do ciclo Diesel durante a regeneração de um sistema DPF simulando a utilização em percursos puramente urbanos em dinamômetro.